Você já ouviu falar sobre a Ordem de Malta? Provavelmente, sim. Mas se ainda não sabe sobre o que estamos falando, não se preocupe. Aqui, você vai ficar por dentro das melhores informações e curiosidades sobre a Ordem Soberana Militar e Hospitalaria de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta.

Continue com a gente e saiba tudo sobre a Ordem de Malta.

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O que é a Ordem de Malta?

Hoje em dia, a Ordem de Malta é conhecida como Ordem Soberana e Militar Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta. É uma organização militar internacional católica. Ao longo dos anos, a Ordem de Malta já passou por 16 alterações no nome.

No próximo tópico, conheça um pouco sobre a história dessa organização, desde a sua fundação até os dias atuais.

A história da Ordem Soberana Militar e Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta

Para entendermos a origem da Ordem de Malta, é preciso voltar no tempo. No século XI, comerciantes do sul da Itália, da cidade de Amalfi, fundaram um hospital voltado para atender aos peregrinos, junto à Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém, incluindo cristãos, mulçumanos e judeus.

Foi o primeiro hospital na Terra Santa e, devido ao contexto histórico em que se encontrava. Acabou se transformando em uma ordem militar a fim de defender os seus centros médicos. Isso foi na época das Cruzadas, quando os movimentos militares inspirados no cristianismo estavam emigrando da Europa Ocidental em busca da tentativa de conquista da Terra Santa e de Jerusalém –

Em 1291, a Ordem de Malta se mudou para o Chipre. Lá, a organização desenvolveu uma frota naval que intensificava ainda mais o seu caráter militar. Criou-se uma ligação entre o Oriente e o Ocidente, sendo considerado um local um tanto quanto estratégico entre a Europa (norte), Ásia (leste) e África (sul).

Foi aqui que a organização se agrupou em 8 idiomas diferentes – incluindo francês, italiano, inglês, alemão, entre outros. Cada uma das línguas faladas é representada pelos pontos da Cruz de São João – a qual, hoje em dia, é conhecida como a Cruz de Malta.

O nome da cruz foi alterado quando a Ordem chegou ao arquipélago de Malta, em 1530. O Rei Carlos V cedeu as três ilhas do arquipélago – Malta, Gozo e Comino – aos Cavaleiros Hospitalários para que eles pudessem conter os ataques otomanos. Após vencer as batalhas, o caráter hospitaleiro – o qual era o original da organização – voltou a se intensificar.

Nos anos seguintes, diversos hospitais foram construídos, os quais eram considerados os melhores da época. Uma escola de anatomia e outra de medicina também foram fundadas nesse período. Antes disso, a organização passou por Rodes, em 1310 – o que explica o nome atual da organização.

A Ordem de Malta

A Ordem de Malta cresceu bastante até 1798, quando os Cavaleiros Hospitalários foram proibidos de pegar as armas para lutar contra outros cristãos. Napoleão Bonaparte tomou o arquipélago, obrigando a Ordem a se retirar sem chance de defender Malta.

Depois de perder Malta, a organização deixou de apresentar o seu caráter militar. Em 1800, a Inglaterra conquistou o arquipélago ao defender Malta contra o exército francês. Assim, o país passou a ser de domínio britânico.

Durante esse período, a Ordem de Malta passou por diversas cidades italianas até se estabelecer, por definitivo, em Roma – em 1834. Fez uma grande participação humanitária durante as duas Guerras Mundiais.

Atualmente, a Ordem de Malta conta com 2 escritórios em Roma, na capital da Itália, e oferecem assistência médica para diversos hospitais, asilos e clínicas – de cada uma das quase 60 instituições que estão espalhadas pelo mundo. Além disso, a Ordem também oferece atendimento de primeiros socorros em zonas de guerra e em desastres ambientais.

Desde 1964, Malta é independente do domínio inglês. Foi devolvido a Ordem de Malta um ambiente simbólico – em Valletta, capital da ilha, você pode conhecer o antigo hospital que foi fundado pela Ordem de Malta.

Atualmente, a organização é considerada um Estado sem fronteiras, ou seja, uma nação sem território. Embora apresente selos, moeda e passaporte próprios, a Ordem de Malta deve seguir a legislação do país em que está instalada.

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